18 de fevereiro de 2011

Timeless: Arthur Verocai (2009)

Já comentado aqui em posts anteriores, Arthur Verocai realizou um grande sonho ao reger a orquestra especial que com mais de 35 músicos, entre eles Mamão e Beltrame do Azymuth, Carlos Dafé, Airto Moreira, Mad Lib, etc, relendo seu disco de 1972...

Só pra lembrar, quem quiser comprar, a série completa está a venda aqui...



1. Karina
2. Sylvia
3. Dedicada a Ela
4. Velho Parente
5. Presente Grego
6. O Mapa
7. Pelas Sombras
8. Caboclo
9. Seriado
10. Filhos
11. Queimadas
12. Balada 45
13. Sucuri
14. Flying To LA
15. O Tempo e o Vento
16. Isabel
17. Bis
18. Na Boca do Sol

Timeless: J Dilla (2009)

Aproveitando que o comparsa Pedro Pinhel, disponibilizou as três sessões em áudio do Timeless no seu blog, para quem quiser ouvir de novo.

J Dilla, outro homenageado da série, ganhou uma orquestra de mais de 50 músicos, comandada por Miguel Atwood Ferguson para eternizar as clássicas produções que fizeram de Jay Dee um dos caras mais influentes do mundo do hip hop.

Dilla deve ter ficado muito feliz com o resultado final...


1. Morning Order
2. Antiquity
3. Le Yatching
4. Untitled / Fantastic
5. Welcome 2 Detroit
6. Gobstopper
7. Take Notice
8. Affolements Granitiques
9. Don''t Nobody Care About Us
10. Jealousy
11. Hot N Pucky
12. Angel
13. Reminisce
14. Stakes Is High
15. Fall In Love

17 de fevereiro de 2011

Timeless: Mulatu Astatke (2009)

Já que a semana é do homem, continuemos de Mulatu...

2009 foi a vez da Mochilla convidá-lo para fazer parte do Timeless, (série de três filmes baseados em shows de três grandes arranjadores mundiais).
O "concerto" que contou com a participação de uma banda com 12 integrantes afinadíssimos, virou o disco que a gente saboreia enquanto espera pelo show no Brasil...



 
1. Yekermo Sèw
2. The Radcliffe
3. I Faram Gami
4. Yèkatit
5. Kasaléfkut Hulu
6. Mulatu
7. Munayé
8. Yègellé Tezeta
9. Ebo Lala

16 de fevereiro de 2011

Chica Chica Bum apresenta Bixiga 70 – 25/02 (Tapas Club)

A Chica Chica Bum deste mês contempla a força feminina no Afrobeat, homenageando as rainhas guerreiras da República Kalakuta, (república nigeriana independente criada pelo músico Fela Kuti em sua própria casa) através de vídeos, fotos e dança...

A festa é produzida pelas DJs Ju Salty e Haru e o amplo repertório musical das garotas, que só discotecam em vinil, abrange jazz, música brasileira de qualidade, original funk , latinidades, e claro, as batidas africanas...



 O Bixiga 70, a primeira banda paulista dedicada exclusivamente ao afrobeat e considerada uma das revelações do ano passado, completa a festa apresentando versões turbinadas de clássicos do gênero e poderosos temas originais.

Serão acompanhados ainda por três belas dançarinas que representarão as rainhas de Kalakuta.São elas: Cris Gomes, Flávia mazal e Monique Sossai.

O nome da banda faz reverência ao Africa 70 -- a big band que acompanhava Fela nos anos 70 -- e ao bairro paulistano onde está fixado o estúdio Traquitana, endereço dos ensaios. A formação envolve músicos paulistas rodados que integram bandas como Rockers Control, Som da Selva, Projeto Nave, Otis Trio e acompanham artistas como Anelis Assumpção, Léo Cavalcanti e Iara Rennó.

Bixiga 70 é:



Maurício Fleury (teclados), Cris Scabello (guitarra), Décio 7 (bateria),
Marcelo Dworecki (baixo), Rômulo Nardes e Gustavo Cecci (percussão),
Didi (trombone), Daniel Gralha (trompete), Dany Boy (sax tenor)
e Cuca (sax barítono).

End: R. Augusta, n° 1246
Quando: 25/02
Sexta a  partir das 23:00h
Preço: 15 de entrada ou 40 de consumação c/ nome na lista, 20 (na porta)
Djs: Ju Salty e Haru

Mulatu Astatke – Afro-Latin Soul Vol 1 e 2 (1966)

O multi instrumentista, compositor,  arranjador  e predileto da casa Mulatu Astatke,  nasceu  na Etiópia em 1943 e aos 17 anos foi para Londres estudar engenharia, mas para nossa sorte, acabou formando-se em música. 
Logo depois já nos EUA, foi o primeiro africano a freqüentar a Berklee College of Music, onde se interessou pelo jazz latino e gravou seus dois primeiros álbuns, Afro Latin Soul Volumes 1 e 2, criando sua marca registrada, o "Ethio-Jazz", uma mistura da música tradicional etíope com o jazz e a música latina...



1. I Faram Gami I Faram
2. Mascaram Setaba
3. Shagu
4. One For Buzayhew
5. Alone In The Crowd
6. Almaz
7. Mulatu's Hideaway
8. Askum
9. A Kiss Before Dawn
10. Playboy Cha Cha
11. The Panther (Boogaloo)
12. Konjit (Pretty)
13. Soul Power
14. Lover's Mambo
15. Love Mood For Two
16. Jijiger
17. Girl From Addis Abada
18. Karayu
19. Raina

Mulatu Astatke - Éthiopiques Vol. 4 Ethio Jazz & Musique Instrumentale (1998)


Em 1970, voltou para sua terra natal trazendo na bagagem seu aprendizado  tornando-se um dos músicos mais famosos do seu país. Acompanhou lendas como  Duke Ellington e do seu conterrâneo Mahmoud Ahmed, foi durante este periodo que criou as canções que compõem  a coletânea editada em 1998 dedicada a sua obra, uma das responsáveis pela redescoberta de sua incrível música, juntamente da trilha sonora do filme Broken Flowers em 2005.

Sempre antenado, não pensou duas vezes ao se juntar aos Heliocentrics na série Inspiration Information que foi um dos melhores discos de 2009, no ano passado,  pela  Strut também lançou seu último álbum Mulatu Steps Ahead...
Alguém duvida???

MULATU TU É MUITO BEM VINDO!!!


01- Yèkèrmo Sèw (A Man Of Experience And Wisdom)
02- Mètché Dershé (When Am I Going To Reach There)
03- Kasalèfkut Hulu (From All The Time I Have Passed)
04- Tezeta (Nostalgia)
05- Yègellé Tezeta (My Own Memory)
06- Munayé (My Muna)
07- Gubèlyé (My Gubel)
08- Asmarina (My Asmara)
09- Yèkatit (February)
10- Nètsanèt (Liberty)
11- Tezetayé Antchi Lidj (Baby, My Unforgettable Remembrance)
12- Sabyé (My Saba)
13- Ené Alantchi Alnorem (I Can't Live Without You)
14- Dèwèl (Bell)

11 de fevereiro de 2011

Pedro Santos - Krishnanda (1968)

Feliz da vida porque acabei de adquirir o álbum do Pedro Santos, Krishnanda. Então vou aproveitar e compartilhar...
Pedro dos Santos ou Sorongo, foi um excepcional percussionista, compositor e inventor de alguns instrumentos inusitados de percussão. Acompanhou monstros sagrados da nossa M(nem tão)PB como Jacob do Bandolim, Baden Powell, Elis Regina, Elza Soares, Sebastião Tapajós, Roberto Ribeiro, Milton Nascimento, Clara Nunes, Zé Bodega (no álbum “Um sax no samba”), entre outros.
Krishnanda, o primeiro álbum de Pedro, é uma mistura de samba, jazz, música africana e oriental, com sons de florestas e maluquices conceituais simplesmente maravilhoso. E pensar que o este disco foi criado em 1968 só faz com que se torne mais interessante ainda...




1.Ritual Negro
2. Água Viva
3. Um Só
4. Sem Sombra
5. Savana
6. Advertência
7. Quem Sou Eu
8. Flor de Lótus
9. Dentro da Selva)
10. Desengano da Visita
11. Dual
12. Arabindu

10 de fevereiro de 2011

Arthur Verocai - Arthur Verocai (1972)

Bis, eu quero bis...

Depois da consagração do Verocai na telona ontem, só poderia postar aqui o começo desta história toda...
Pra quem não conhece, e são muitos, Arthur Verocai, exímio arranjador, compositor e violonista, trabalhou com figuraças como Jorge Ben, Tim Maia, Gal Costa, Erasmo Carlos, Leny Andrade, entre outros, lançou em 1972 seu primeiro álbum, influenciado pelo funk, soul e o tropicalismo que aflorava no Brasil, porém, o disco não foi muito bem digerido por aqui, e acabou caindo no esquecimento.
O desapontamento foi tão grande que, por suas próprias palavras, ficou sem ouvir o disco por muitos anos proibindo até seu filho de escutá-lo.
Depois disso, trocou a carreira de arranjador pela publicidade, afinal os jingles davam muito mais grana do que os lps e muito menos trabalho...


01 - Caboclo (Arthur Verocai / Vitor Martins)
02 - Pelas Sombras (Arthur Verocai / Vitor Martins)
03 - Sylvia (Arthur Verocai)
04 - Presente Grego (Arthur Verocai / Vitor Martins)
05 - Dedicado a Ela (Arthur Verocai / Paulinho Tapajós)
06 - Seriado (Arthur Verocai / Vitor Martins)
07 - Na Boca do Sol (Arthur Verocai / Vitor Martins)
08 - Velho Parente (Arthur Verocai / Vitor Martins)
09 - O Mapa (Arthur Verocai / Vitor Martins)
10 - Karina (Domingo no Grajaú) (Arthur Verocai / Vitor Martins)

Em 2002 a Ubiquity Records, espertamente, entrou em contato com Verocai e relançou a obra prima em vinil e cd, logo djs e músicos tinham em suas mãos o até então ignorado állbum. Não demorou para ser sampleado por produtores famosos do hip hop e Verocai começou enfim a receber as honras pelo trabalho até então desmerecido...

Em 2008 foi a vez da Mochilla, produtora formada pelos fotógrafos Eric Coleman e B+, o mesmo que fez os documentários Keepintime e Brazilintime, apresentarem o projeto TIMELESS, série de três filmes baseados em shows de três grandes arranjadores mundiais, Verocai é o único brasileiro ao lado do falecido J Dilla e do predileto da casa, Mulatu Astatke.

O show lindo que originou o filme foi gravado em 2009 e conta com uma orquestra de 35 músicos, com participações especiais do Mamão e Beltrame do Azymuth, o simpático Carlos Dafé, Clarisse Grova, Airto Moreira, Mad Lib e J Rocc nas picapes, etc...

Quem quiser comprar o pacote incluindo o dvd, esta a venda aqui.

O melhor de tudo isso é que além do Arthur Verocai ter ganho o devido reconhecimento ainda em vida, é que nós ganharemos em breve o avassalador show por aqui.
Então, agora é só esperar que o bis vai rolar...

9 de fevereiro de 2011

Djalma Corrêa - "Baiafro" (1978)

Um dos maiores percussionistas do Brasil, Djalma Corrêa nasceu em Minas, mas mudou-se pra Salvador aos 17 anos atraído pela efervescência cultural da capital onde estudou percussão e composição na Universidade Federal da Bahia.

Estreou no show “Nós, por Exemplo”, de 1964 com os amigos Caetano, Gil, Gal, Bethânia e Tom Zé e 12 anos mais tarde também participou da formação dos Doces Bárbaros.

Participou de renomados Festivais de Jazz, fez trilhas sonoras para cinema e teatro, em 1970 criou o grupo de música e dança Baiafro, com quem excursionou pelo mundo afora e gravou o disco “Salomão” com Dave Pike.

Em 1978, foi convidado pela Phonogram-Polygram para participar de um projeto chamado M.P.B.C. - Música Popular Brasileira Contemporânea, que propunha mostrar a variedade de música instrumental feita no país. “Baiafro” foi o primeiro disco da série e premiado com o troféu Villa-Lobos.



1-Homenagem a um indio conhecido
2-Samba de roda na capoeira
3-Baiafro
4-Samba de ousadia
5-Banjilografo

1-Os quatros elementos:
A-Agua/Oxum;
B-Terra/Oxossi;
C-Ar/Yansa;
D-Fogo/Xango
2-Piano de cuia
3-Tudo madeira.


Incansável pesquisador, filmando, fotografando e colecionando os instrumentos que fazem dele um dos mais completos percussionistas do mundo, tem em seu acervo particular o trabalho de mais de 30 anos de documentação e pesquisa de campo da cultura popular brasileira em especial o Candomblé...

Vale a pena ver até o final...